terça-feira, 30 de outubro de 2007

Auto Avaliação do aprendizado do curso DIDÁTICA

CENTRO UNIVERSITARIO DO DISTRITO FEDERAL.
INSTITUTO DE COOPERAÇÃO E ASSISTENCIA TECNICA – ICAT.

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR.
Profª. Elizabeth Rogo.

Auta-Avaliação: sobre o Curso DIDÁTICA do Ensino Superior


Quanto a minha expectativa no primeiro dia de aula foi alcançada, porque a minha expectativa era que o curso me ensino como elabora e planejar uma aula ou uma palestra. E isso foi passado com muita propriedade pela professora Elizabeth Danziato Rego e colocado em prática nas últimas aulas por nós alunos do curso. Por eu ser uma pessoa que às vezes fala pouco, nas discussões em sala de aula, mas gosto de falar quando estou fazendo trabalho em grupo, e pelo que foi aprendido me sinto realizado.

Vejo-me como merecedor de uma nota 9.

Um abraço de seu esforçado aluno.

Arenaldo Barbosa Ribeiro

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Portal do MEC

http://portal.mec.gov.br/

Síntese do Livro Pedagogia da Autonomia

PAULO FREIRE

LIVRE PEDAGOGIA DA AUTONOMIA.

Síntese do Primeiro Capitulo

NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA

Como podemos aprender como devemos aprender quem deve ensinar e pra quem devem ensinar.
O aprender requer que a pessoa tenha vontade de adquire uma aprendizado aquilo que ela não tenha conhecimento inato, e que atraiu a sua vontade para a necessidade de aprender por alguma exigência social e por nos não sabermos tudo. E como devermos aprender, é por meio de alguém que tem métodos facilitadores para criar a construção de um novo conhecimento e que esse alguém é diretamente ou indiretamente um docente.
O aprendizado é adquirido às vezes por questionamento ou curiosidade que nos faz buscar um resultado ou um objetivo que sacia aquela curiosidade, com o auxilio metodológico de um coordenador. “Paulo Freire fala que o professo que pensa certo deixa transparecer aos educando que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, me a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo”(p.28). Então para nos conhecer esse mundo, deve ir atrás de algo novo, e para saber o que é novo devemos conhecer primeiro saber o que é velho e será por meio de pesquisa.
A pesquisa é uma formula que nos ensina muito, sobre as coisas que ainda não conhecemos, pois ela nos leva a buscar essa fonte desconhecida. Assim ela nos leva a buscar algo do nosso entendimento e uma forma do professo ensinar o educando construir novos conhecimentos e faz o educando pensar criticamente sobre o assunto pesquisado. A valorização do ponto de vista do educando é sempre bom para o seu desenvolvimento cognitivo. Pois esse é a função do educador progressista, é deixar que o aprendiz vá buscar novos elementos para o auxilio no seu esclarecimento. É fazer com que o estudante tenha uma autonomia para pensar e desenvolver esse pensamento mesmo que às vezes o pensamento não seja o correto, mas seja uma forma de buscar o novo, que o aluno seja um criador de idéias e de informação.

É bom saber que nunca sabemos tudo, e que estamos em busca de algo mais ...

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

PARA PENSAR A EDUCAÇÃO DO FUTURO
Jacques Delors (1998), coordenador do "Relatório para a Unesco da Comissão Internacional Sobre Educação para o Século XXI", no livro Educação: um tesouro a descobrir, aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda a vida (Lifelong Learning) fundada em quatro pilares que são ao mesmo tempo pilares do conhecimento e da formação continuada. Esses pilares podem ser tomados também como bússola para nos orientar rumo ao futuro da educação.
Aprender a conhecer ¾ Prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Inútil tentar conhecer tudo. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados. Aprender a conhecer é mais do que aprender a aprender. Aprender mais linguagens e metodologias do que conteúdos, pois estes envelhecem rapidamente. Não basta aprender a conhecer. É preciso aprender a pensar, a pensar a realidade e não apenas "pensar pensamentos", pensar o já dito, o já feito, reproduzir o pensamento. É preciso pensar também o novo, reinventar o pensar, pensar e reinventar o futuro.
Aprender a fazer ¾ É indissociável do aprender a conhecer. A substituição de certas atividades humanas por máquinas acentuou o caráter cognitivo do fazer. O fazer deixou de ser puramente instrumental. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. Essas são, acima de tudo, qualidades humanas que se manifestam nas relações interpessoais mantidas no trabalho. A flexibilidade é essencial. Existem hoje perto de 11 mil funções na sociedade contra aproximadamente 60 profissões oferecidas pelas universidades. Como as profissões evoluem muito rapidamente, não basta preparar-se profissionalmente para um trabalho.
Aprender a viver juntos ¾ a viver com os outros. Compreender o outro, desenvolver a percepção da interdependência, da não-violência, administrar conflitos. Descobrir o outro, participar em projetos comuns. Ter prazer no esforço comum. Participar de projetos de cooperação. Essa é a tendência. No Brasil, como exemplo desta tendência, pode-se citar a inclusão de temas/eixos transversais (ética, ecologia, cidadania, saúde, diversidade cultural) nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem equipes interdisciplinares e trabalho em projetos comuns.
Aprender a ser ¾ Desenvolvimento integral da pessoa: inteligência, sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa. Para isso não se deve negligenciar nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. A aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e lingüística. Precisa ser integral.
Iniciou-se este texto procurando situar o que significa "perspectiva". Sem pretender fazer qualquer exercício de futurologia e muito mais no sentido de estabelecer pontos para o debate, serão apontados aqui algumas categorias em torno da educação do futuro, que indicam o surgimento de temas com importantes conseqüências para a educação.
As categorias "contradição", "determinação", "reprodução", "mudança", "trabalho", "práxis", "necessidade", "possibilidade" aparecem freqüentemente na literatura pedagógica contemporânea, sinalizando já uma perspectiva da educação, a perspectiva da pedagogia da práxis. Essas categorias tornaram-se clássicas na explicação do fenômeno da educação, principalmente a partir de Hegel e de Marx. A dialética constitui-se, até hoje, no paradigma mais consistente para analisar o fenômeno da educação. Pode-se e deve-se estudá-la e estudar todas as categorias anteriormente apontadas. Elas não podem ser negadas, pois ajudarão muito na leitura do mundo da educação atual. Elas não podem ser negadas ou desprezadas como categorias "ultrapassadas". Porém, também podemos nos ocupar mais especificamente de outras, ao pensar a educação do futuro, categorias nascidas ao mesmo tempo da prática da educação e da reflexão sobre ela. Eis algumas delas a título de exemplo.

Educação Tradicional

Educação Tradicional
Enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. A educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de "aprender fazendo" de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro.
A educação tradicional e a nova têm em comum a concepção da educação como processo de desenvolvimento individual. Todavia, o traço mais original da educação desse século é o deslocamento de enfoque do individual para o social, para o político e para o ideológico. A pedagogia institucional é um exemplo disso. A experiência de mais de meio século de educação nos países socialistas também o testemunha. A educação, no século XX, tornou-se permanente e social. É verdade, existem ainda muitos desníveis entre regiões e países, entre o Norte e o Sul, entre países periféricos e hegemônicos, entre países globalizadores e globalizados. Entretanto, há idéias universalmente difundidas, entre elas a de que não há idade para se educar, de que a educação se estende pela vida e que ela não é neutra.



MOACIR GADOTTI

Comentario do filme

Prezada Profª Beth


O meu comentário sobre o tipo de Escola Relatado no Filme Um Sorrio de Mona Lisa.


O filme relata sobre uma escola total mente tradicional, onde as alunas eram preparadas para ser uma boa dona de casa e boa esposas, com visão totalmente fechada.

A Coordenação da Escola Tradicional não da oportunidade nem para os professores elaborarem suas aula de acordo com seus pensamentos, pois os programas eram elaborados pela coordenação pedagógica sem a convicção dos professores.

O tipo de ensino nessa escola é o famoso ensino “bancário” ou mecânica, onde o professor deposita os conhecimentos, e os alunos recebem apenas aquilo que foi passado pelo professor, os alunos não são exigidos para pensar, por ser uma escola na época tradicional, nas épocas de hoje é difícil uma escola tradicional de sucesso, pois o mundo da globalização exige da sociedade um pensamento liberal onde todos têm o mesmo direito de pensar, de falar de sua experiência social, ou de vivencia.

A professora Katherine, que era uma progressista e queria prepara suas alunas para um mundo diferente daquele vivenciado pelos seus pais, que era tradicional.

A professora tentou impor seu estilo de aula progressista mais foi reprimida pela escola que era tradicionalista, onde até as salas de aula eram separados os homens e as mulheres.

Os Métodos adotados na escola, relatados no filme, podem contribuir como ponto que deve ser mudado:

Por que o método usado na época não é mais adequado para os dias atuais.

O trabalho aplicado na escola hoje é fazer com que o aluno se sinta à vontade para fazer seus relatos históricos de vida em comunidade, e também façam pergunta sobre o tema da aula e que estas pergunta se tornem um grande debate entre os alunos, e o professor sirva apenas para coordenar o assunto para não sair do tema da aula.
Os professores estimulem o trabalho em grupo para que todos participam, e também levante questionamento para fazer os alunos pensarem sobre assunto de interesse da classe.

O professo não pode ser um transmissor de informação, como na escola tradicional. Mais sim um grande incentivador da criação de informação e o aluno um criador de idéias e de informação e não fiquem preso apenas nas informações dos materiais didáticos fornecidos pela coordenação pedagogico.